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terça-feira, 9 de abril de 2013

Da ideia para o play - Parte 2: Decisões

Contextualização


Como foi falado na postagem anterior, nós decidimos desenvolver nossa primeira aplicação que irá para o Google Play, agora ela tem nome e chama-se PontoPro.

Nós já tínhamos essa ideia a um bom tempo. No entanto, por diversos motivos nós demoramos a começar o desenvolvimento e o principal dele foi relacionado a decisões.



Decisões


Antes de colocarmos no Play qualquer que sejo o aplicativo devemos tomar uma série de decisões. Que vão desde de decisões de alto nível mais relacionadas a negócios, caso você pretenda ganhar dinheiro com ela, até decisões de mais baixo nível, ou seja, mais técnicas.

O livro Caminho das Apps aborda diversas perguntas relacionadas ao desenvolvimento e lançamento de uma app. No entanto, devido ao foco da nossa aplicação, nós ficamos presos as seguintes questões.


Webapp ou App nativa?

Devido a nossa experiência com Android e o caráter da nossa aplicação(como explicado no post anterior), nós decidimos focar nos dispositivos que utilizam o sistema operacional do Google. Como consequência, tivemos que pensar sobre as questões abaixo.

Quais os dispositivos alvos da nossa aplicação? Tablets, Celulares, Todos?

Em relação essa pergunta, não tivemos muitas dúvidas. Nossa intenção é que "qualquer" usuário Android possa utilizar nosso aplicativo. Leia, "qualquer" como a grande maioria. No entanto, para definirmos quem é essa grande maioria contamos com os dados do Android Dashboard.

A partir dos dados nós chegamos a conclusão que devíamos focar no dispositivos com Gingerbeard ou versões mais recentes, já que estes representam quase 95% dos dispositivos. Aos demais, minha sinceras desculpas :p .



Vocês agora devem estar pensando. E os problemas de fragmentação do Android?  A aparência vai ser a mesma? E as funcionalidades? Daí surge nossa terceira questão.

Como lidar com a fragmentação?

Em relação as funcionalidades, essa questão não nos trouxe grandes problemas, visto que nosso aplicativo não deve utilizar funcionalidades tão avançadas, a ponto de serem novidades da plataforma Android. 

Um ponto que nunca foi questionado foi em relação a aparência. Afinal, o ideal é que ela seja mantida independentemente da versão do dispositivo e do tamanho da tela. E então como fazer isso? Quanto a isso nós temos duas opções.

Devido o problema de Fragmentação ser bastante conhecido e presente na vida de qualquer desenvolvedor Android. O próprio Google lançou e mantém uma biblioteca específica, Android support-library, para lidar com esse problema.

A outra opção é utilizar uma biblioteca Open-Source \o/, a Sherlock ActionBar. A Sherlock action bar utiliza a biblioteca de suporte do Google para fornecer várias funcionalidades e até o momento se mostrou melhor do que a sua concorrente.

Um exemplo básico é o caso da ActionBar. Usando a biblioteca do google, dispositivos pré Honeycomb, não possuem action bar e mesmo que você codifique a utilizam da action bar, o biblioteca irá conveter para um menu nativo. No entanto, a biblioteca Sherlock, consegue manter a Action bar em todas as versões alvo do nosso aplicativo.



Conclusão

Basicamente essas foram as questões que mais nos preocuparam. Com essas resposta já podemos iniciar nossa implementação. Então em breve teremos post mais práticos. Aguardem.

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